São Paulo estende uso de máscaras em locais abertos até 31 de janeiro
São Paulo – O uso de máscaras em locais abertos no estado de São Paulo foi prorrogado até 31 de janeiro de 2022, segundo decisão do governador João Doria (PSDB), anunciada nesta segunda-feira (20).
“A medida em vigência venceria em 31 de dezembro, mas a chegada da nova variante do coronavírus, a ômicron, e o aumento de casos de influenza fez a gestão estadual reavaliar os planos”, afirmou a coluna ‘Painel’, da Folha de S.Paulo.
“O governador João Doria assina hoje um decreto estendendo a obrigatoriedade de máscaras para todos os ambientes até o dia 31 de janeiro do próximo ano”, disse o secretário estadual de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
No final de novembro, o governador iria liberar a obrigatoriedade do uso da máscara em ambientes externos a partir do dia 11 dezembro, mas recuou e desistiu após o surgimento da variante ômicron.
Jean também disse que se a Pfizer não liberar doses da vacina para crianças do estado de São Paulo, vai judicializar a questão e acionar o Supremo Tribunal Federal (STF), já que o estado possui autonomia para conter a epidemia. A declaração foi dada em entrevista à GloboNews.
“Na última sexta-feira conversamos com a presidente da Pfizer que disse que a prioridade seria o governo federal. Só que nós não aceitamos essa posição. Se até hoje, no período da tarde, a sua presidente no Brasil, Marta Diez, não se manifestar no sentido de autorizar a venda de 9 milhões de imunizantes para nossas crianças, nós estaremos judicializando no Supremo Tribunal Federal essa decisão para que dessa forma a proteção á vida seja mantida.”
O avanço da cepa tem preocupado vários países do mundo, como a Holanda, por exemplo, que decidiu fechar suas atividades essenciais a partir do último domingo (19).
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a ômicron pode ser mais contagiosa e é necessário saber se pode ser contida pelas vacinas hoje aplicadas na população.
Leia também: Vacinação de crianças é fundamental para controle da pandemia, defendem cientistas
Com informações da Folha de S.Paulo e do G1